O papel do RH no Setembro Vermelho

Setembro é o mês da conscientização sobre a saúde do coração. Chamado de Setembro Vermelho, esse movimento busca alertar para os riscos das doenças cardiovasculares — a principal causa de morte no Brasil e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No ambiente corporativo, o tema merece atenção redobrada. Afinal, além do impacto humano, as doenças cardiovasculares representam altos custos para empresas, planos de saúde e para a produtividade. É hora de o RH assumir um papel estratégico na prevenção e no cuidado com o coração dos colaboradores.

 

O impacto das doenças cardiovasculares nas empresas

As doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e AVC, estão diretamente ligadas ao estilo de vida, ao estresse e ao ambiente de trabalho. No Brasil, elas são responsáveis por mais de 300 mil mortes por ano. Mas esse cenário também pesa no mundo corporativo:

  • Absenteísmo e presenteísmo: Estudos mostram que colaboradores com hipertensão ou diabetes faltam de 1 a 2 dias a mais por ano, o que gera custos superiores a US$ 2 bilhões anuais só nos EUA.
  • Mortes por doenças cardiovasculares no Brasil: Cerca de 400 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de infarto, AVC e outras doenças do coração e vasos sanguíneos.
  • Impacto do estresse ocupacional: Colaboradores submetidos a longas jornadas (mais de 55 horas semanais) têm 35 % mais risco de sofrer um AVC e 17 % mais risco de morrer por doenças cardíacas.

 

Esses números deixam claro: quando o coração do colaborador adoece, a empresa também paga a conta.

 

O papel estratégico do RH na prevenção

O Setembro Vermelho é uma oportunidade para que o RH vá além da conscientização e coloque a saúde cardiovascular no centro da gestão de pessoas. Isso significa investir em iniciativas que previnam riscos, reduzam custos e fortaleçam a cultura de bem-estar.

Algumas ações fundamentais incluem:

  • Campanhas internas de conscientização: Palestras, workshops e materiais educativos sobre fatores de risco, prevenção e autocuidado.
  • Check-ups corporativos: Avaliações de pressão arterial, colesterol e glicemia que permitem identificar riscos antes que se transformem em crises.
  • Estímulo ao autocuidado: Incentivo à prática de atividade física, alimentação equilibrada e acompanhamento médico regular.
  • Programas contínuos de saúde: Ações integradas de bem-estar físico e mental, com acompanhamento e métricas de resultado.

 

Quando o RH atua de forma estratégica, a prevenção deixa de ser pontual e passa a fazer parte da rotina, trazendo benefícios tanto para os colaboradores quanto para a sustentabilidade do negócio.

 

Setembro Vermelho como estratégia de valor

Mais do que uma data de conscientização, o Setembro Vermelho no trabalho pode ser o início de uma estratégia de saúde corporativa de longo prazo. Empresas que cuidam do coração de seus colaboradores colhem resultados concretos:

 

  • Redução de afastamentos por doenças crônicas.
  • Diminuição de custos com saúde e planos médicos.
  • Melhoria do clima organizacional e engajamento.
  • Aumento da produtividade e da qualidade de vida.

 

Transformar a prevenção cardiovascular em rotina é uma das formas mais inteligentes de unir cuidado humano e eficiência financeira.

 

Conclusão

Cuidar da saúde do coração não é apenas uma responsabilidade social, mas também uma decisão de negócio que impacta diretamente custos, produtividade e sustentabilidade. Além disso, o Setembro Vermelho surge como o momento ideal para repensar estratégias, lançar novas campanhas e, consequentemente, fortalecer programas de saúde corporativa.

Na Vital Work, acreditamos que cuidar vai além do óbvio: é transformar saúde em valor, gerar impacto positivo para empresas e qualidade de vida para pessoas.

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